Toni C. inicia maratona de lançamentos do livro “O Hip-Hop Está Morto!”
Saraus, pontos de cultura e instituições recebem lançamentos do romance que transforma o hip-hop em personagem e conta a história do movimento no país Após inovar, aventurar-se pelas trilhas do romance com a literatura marginal e transformar o hip-hop num personagem de carne e osso, Toni C. inicia, a partir da próxima quinta-feira (1º de março) uma turnê de lançamentos do livro “O Hip-Hop Está Morto!”. Com o aval dos grandes nomes do hip-hop como Dexter, Mano Brown, Renan Inquérito e Eduardo (Facção Central), o artista multimídia, Toni C., anuncia eventos em todo país, seguidos de saraus, pocket shows, palestras e workshops.
O livro “O Hip-Hop Está Morto!”
O que seria da minha vida sem o hip-hop? Nem me atrevo a responder”. É assim que o cantor Dexter resume a obra de Toni C., logo no prefácio. “O Hip-Hop Está Morto!”.
Assim, entre aspas, na boca de alguém. Quem? Só lendo para descobrir. A obra, com 156 páginas, assume o desafio de contar a história da cultura popular no Brasil, de maneira romanceada. Com cara e coração, o hip-hop se transforma no personagem e narra a própria história através do alter ego Hian, que leva a estudante Samara que realiza uma pesquisa sobre o movimento, para uma viagem entre fatos, pessoas e elementos que ajudam a construir uma das principais contraculturas mundiais. Obrigatório. Assim o livro é classificado por quem conhece bem o hip-hop, rappers, disque-joqueis, dançarinos, graffiteiros, jornalistas e críticos literários. Como um “guia introdutório” a uma das principais culturas populares do planeta, “O Hip-Hop Está Morto!” está longe de ser uma cartilha e traz ainda elementos novos e adicionais a uma das mais importantes manifestações culturais do Brasil. A obra contempla o leitor com 28 fotos em preto e branco de figuras emblemáticas como Sérgio Vaz (Cooperifa), Nelson Triunfo, Rapin Hood, Thaíde, Renan Inquérito, Rubia RPW, DJ KLJay e MV Bill, que são, inclusive, transformados em personagens. Também há uma homenagem aos falecidos Dina Di e Sabotage. Encantador sem ser piegas, “O Hip-Hop Está Morto!” é um romance ousado, ficção e realidade misturam-se e o livro é capaz de atrair diversos leitores pela simplicidade narrativa e riqueza histórica, que apropria-se de uma citação bastante usada e que, como descreve na contra-capa o rapper e também escritor Renan Inquérito: “Toni C. espalhou essa notícia só para ver quem vai chorar, quem vai sorrir. O título é o grande paradoxo desse romance, um livro vivo, para ser lido na véspera do amanhã. Mas, afinal, o que é o Hip-Hop?” Quer saber? Leia. “O Hip-Hop Está Morto!” A História do hip-hop no Brasil de Toni C..
Sobre o autor Toni C.
é uma das pessoas mais influentes da cultura brasileira segundo o prêmio Tuxauá 2010. Conhecido como um artista multimídia, ele é pesquisador, cineasta, DJ e agitador cultural. Dirigiu o documentário “É Tudo Nosso ! O Hip-Hop Fazendo História” e organizou os livros “Hip-Hop a Lápis” e “Literatura do Oprimido”. É editor do recém lançado livro de poesias “#PoucasPalavras”. É também membro fundador da Nação Hip-Hop Brasil e curador do Sarau no Centro Cultural CPFL. Ministra oficinas literárias que se materializaram no livro “Um Sonho de Periferia” em parceria com a Orpas.
Trabalha como editor audiovisual da TV Vermelho e é pesquisador do programa Estação Periferia – TV Brasil, além de colaborador do portal RAP Nacional. Entre os prêmios recebidos estão o Cooperifa, Menção Honrosa pela Câmara de Marília – SP, considerado uma das 50 pessoas mais influentes na cultura brasileira pela Escola Viva em 2009 através do Ministério da Cultura foi ainda congratulado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a medalha comemorativa da 53ª Legislatura do Estado (2011).
Serviço – Mais informações sobre o romance “O Hip-Hop Está Morto” e os lançamentos podem ser encontradas no site :
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